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Cadeirante de 19 Anos fisga peixe de 50kg

Complicações após injeção para exame fizeram Logan Prickett cadeirante.
Vara de pescar elétrica o ajudou a tirar peixe de cerca de 2 metros da água.


Com a ajuda de uma vara de pescar elétrica, um cadeirante de 19 anos conseguiu pescar neste fim de semana um grande peixe-espada de quase 50 kg durante uma pescaria no mar de Florida Keys, nos EUA.
Imagens da pescaria realizada no sábado (31) divulgadas neste domingo (1º) mostram Logan Prickett segurando o peixão de cerca de 2 metros de comprimento com a ajuda de dois amigos, Colby Mason e Nick Stanczyk, capitão do barco de pesca.
Prickett, que vive na cidade de Montgomery, no Alabama, se tornou cadeirante depois de uma série de complicações causadas pela reação quase fatal que ele teve a um corante de contraste intravenoso para exame de ressonância magnética em setembro de 2008, para examinar sua glândula pituitária.
A viagem com sua família para Islamorada, na Flórida, foi um presente após ele se formar no colégio.
Antes de pegar o peixão, Logan é visto usando a vara elétrica que o ajudou na pescaria (Foto: Hunter Mills/Florida Keys News Bureau/AP)Fonte: G1

Após sofrer assédio moral por anos, deficiente sai de emprego e cria empresa de sucesso na internet


Com lucro de até R$ 30 mil por mês, Mirela Goi vende forminhas de bolo para o Brasil e o exterior. Sua página no Facebook reúne mais de 25 mil fãs.


O empreendedorismo pela internet foi o caminho que uma empresária de Campinas (SP) seguiu para superar o assédio moral e o preconceito por ser deficiente. Mirela Goi, 39, abriu uma loja on-line de sucesso depois de ter sido discriminada no trabalho. "Tive o azar, ou sorte, de ter uma chefe que não me via como alguém capaz. Convivi com esta situação sem nunca desistir até ser demitida", afirmou à Marie Claire.
A empresária, que tem paralisia causada pela poliomielite, afirma ter sofrido dois anos o assédio de sua superiora, mas usou a dificuldade em benefício próprio. Em 2009, ela fundou a Ma Sweet Cases, uma empresa que vende forminhas de bolo. "Encarei a realidade e vi que para me sobressair precisava travar uma batalha. Quando surgiu a oportunidade de ter meu negócio, decidi gastar toda minha dedicação em algo próprioAcreditei que dependeria muito mais de mim do que da aprovação de chefes. E tem dado certo", disse.
Atualmente com ganhos na faixa de R$ 30 mil por mês, a empresa vende para o Brasil e países como Estados Unidos, Portugal e  Emirados Árabes. Os pedidos geralmente são para festas de casamento, aniversário, debutante, boda e batizado.
No ano passado, a empresa vendeu seus produtos para mais de 550 clientes, número superado já nos primeiros meses de 2014. A meta é dobrar as encomendas a cada 12 meses. O resultado positivo se deve às redes sociais. "Meu negócio só foi possível devido à internet. Estou sempre atenta às mudanças.  Leio muito sobre novas plataformas, novas tendências", conta. A página da empresa no Facebook reúne mais de 25 mil fãs.
Mas alcançar o sucesso não foi nada fácil. Mirela foi diagnosticada com poliomielite na infância e, por conta da doença, também foi vítima de discriminação em outras fases. “Quando saí da minha primeira faculdade, me deparei com um mercado totalmente despreparado. Eu trabalhava sem esperanças, pois a deficiência acabava sendo um problema dentro das empresas, tanto por falta de adaptação, como pelo preconceito", disse.
SUPERAÇÃO
Anos depois, Mirela enfrentou novamente uma instituição de ensino para estar mais preparada como empresária. O curso de relações públicas foi feito nas horas livres em que cuidava do negócio.
Foi nessa época em que a empreendedora aprendeu a conciliar a Ma Sweet Cases com suas tarefas como mãe da menina Maysa, 4, e também como esposa. "Às vezes, aproveito horas mais calmas para fazer algo pessoal ou para a família. Isso ajuda a quebrar a pressão e dá energia para fazer novos trabalhos."
Agora que conquistou sua independência financeira, Mirela aconselha pessoas que passam por problemas semelhantes aos quais enfrentou. Para ela, deve-se buscar um trabalho que traga satisfação pessoal. "As mulheres com alguma deficiência podem realizar muitas coisas. É necessário encontrar suas qualidades e se empenhar. Todos temos algo que pode ser importante para outras pessoas. Se fizerem esse algo se sobressair, nada será empecilho", conclui.

Fonte: Marie Claire

Irmãos Cadeirantes Recebem Carro Para Facilitar Locomoção Em Massaranduba

Doação Foi Feita Por Empresários Locais. Antes, Família Dependia De Um Fusca, Que Não Comportava Todos Os Filhos. O último sábado foi de alegria para a família do agricultor e pedreiro Mariano Volpi. Moradores do 1º Braço, distrito rural de Massaranduba, no Norte do Estado, a família viu chegar sobre um caminhão um Fiat Doblo 1.4. Doação de empresários da região, o novo carro é um auxílio indispensável para a família, que conta com dois filhos cadeirantes e um com dificuldades para andar. Marcio, 35, Marciano, 32, e Maicon, 22, foram diagnosticados com a mesma doença, que atingiu suas pernas e parte dos braços: distrofia muscular. Dos três irmãos, dois utilizam cadeiras de rodas. Apenas Maicon, o mais jovem, consegue andar, muitas vezes apoiado no ombro dos familiares. Já a filha do casal, Leidi Regina, não tem a doença. - Até os 14 anos era tudo normal, eu trabalhava muito na roça com meu pai. Foi nessa idade que a doença começou a aparecer, pois o corpo cresce e os músculos não acompanham _ conta Marciano. O antigo carro da família também foi uma doação, de uma viúva que tinha dois automóveis. No fusca, porém, não havia espaço para todos os familiares. Mariano Volpi e sua esposa, Leonida Volpi, contam que era necessário levar as cadeiras dobráveis no banco traseiro, já que o carro não tem porta-malas. Quando viagens mais longas eram necessárias, era com o apoio do genro Osnildo que eles contavam. - Eu dava caronas ou emprestava o carro quando precisava, mas ainda ficava apertado _ conta Osnildo. Há cerca de dois meses a família decidiu-se pela compra de um novo veículo. As economias religiosamente guardadas por Leonida seriam utilizadas na entrada do investimento. Em meio aos planos, porém, Mariano contou à ideia a um colega de trabalho. A história espalhou-se e chegou à um empresário, que afirmou auxiliar com metade do valor. Pouco depois, outros empresários foram reunidos e completaram a compra do veículo. - O carro não vai mudar tanto para mim, mas para meus filhos. Antes dependíamos de outros ou de horários de ônibus. Agora podemos sair em qualquer horário e voltar quando quisermos _ sorri Mariano, lembrando que viagens semanais são necessárias para consultas médicas em Joinville e sessões de fisioterapia no centro de Massaranduba. Além do benefício do novo carro, a família ainda poderá aplicar as economias para garantir bem estar dentro de casa. Como os filhos sentem muito frio nas pernas, Leonida quer comprar um ar condicionado para os dias de inverno. Emoção e festa A entrega do carro foi uma surpresa. Mariano estava na roça quando foi chamado e foi com lágrimas que ele e sua esposa receberam o Fiat Doblo completo, que ainda terá uma rampa para o acesso das cadeiras. A emoção foi compartilhada e transformou-se em uma festa, que durou o dia inteiro. Em uma família simples e unida, Mariano e Leonida dão seu esforço para dispor do melhor aos filhos. Maicon e Marciano, por exemplo, têm uma banda, que conta com uma sala especial para os ensaios. A última grande aparição da Banda Ilhados foi na Fecarroz, feira municipal dedicada ao arroz, e eles também apresentam-se na igreja. - Eu estou na cadeira de rodas, mas não tenho limitações _ sorri Marciano. Fonte: ANoticia

Cursos do Pronatec para pessoas com deficiência têm mais de 3 mil vagas

O secretário adjunto de Direitos Humanos, Valdemir Pascoal, participou da reunião promovida pela Secretaria Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência da Presidência da República para discutir a articulação do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) em Mato Grosso. Foram avaliadas e discutidas estratégias para ampliar a oferta de cursos de educação profissional e tecnológica para pessoas com deficiência, no âmbito do PRONATEC Plano Viver sem Limite.
A reunião contou com a presença de representantes dos órgãos que atendem pessoas com deficiência, Instituto Federal de Mato Grosso, secretarias Estaduais de Educação, Ciência e Tecnologia e Direitos Humanos, parceiros do Sistema S, e da representante da SDH, Denise Oliveira Alves, consultora do programa em Mato Grosso e Goiás.
A proposta do PRONATEC Viver sem Limite é que o Governo Federal, estados, Distrito Federal e municípios estabeleçam as estratégias. A consultora Denise Alves disse que o programa auxilia pessoas com deficiência a serem inseridas no mercado de trabalho. “O Pronatec vem para tirar essas pessoas da invisibilidade, para terem uma qualificação e uma inserção mais qualificada. Temos que fazer essa articulação entre os demandantes e os ofertantes dos cursos, para que alinhados possam garantir o direito dessas pessoas de fazerem e se inserirem no mercado”.
No último ano, as matrículas ficaram muito aquém do desejado em todo o Brasil, então por isso esta ação de induzir e sentar com os conselhos, secretarias e parceiros para captar as pessoas com deficiência, sem acesso à informação necessária.
A Sejudh é representada pelo Conselho da Pessoa com Deficiência. “É importante conseguimos preencher as 3.500 vagas que é proposta para no nosso Estado, e a nossa participação enquanto secretaria é que todos os municípios participem, fazendo uma convocatória geral. A dificuldade é extrema e o limite precisa ser atingido”, frisou o secretário adjunto Valdemir Pascoal.

Entenda um pouco mais sobre a regra para aposentadoria especial da pessoa com deficiência


A presidente Dilma Rousseff assinou nesta terça-feira (5), em cerimônia no Palácio do Planalto, decreto que regulamenta a aposentadoria especial para a pessoa com deficiência. A aposentadoria especial é prevista na lei complementar 142, sancionada por Dilma em maio.
A lei previa a edição de um decreto com definições de deficiência leve, grave ou moderada, necessárias para a solicitação da aposentadoria especial. O texto lançado nesta terça, no entanto, ainda não traz essas definições e gradações, que ainda serão objeto de uma nova norma.
Isso só será feito, segundo determina o decreto, em 45 dias numa portaria feita em conjunto por vários ministérios. Até lá, as pessoas com deficiência ainda não terão direito à aposentadoria especial.
No decreto, que será publicado no Diário Oficial nesta quarta-feira (4), fica definido apenas que o INSS será o órgão responsável pela avaliação e definição da data de início da deficiência. Para os que tiverem a deficiência anterior ao início da lei serão solicitados documentos que comprovem o início do problema. Não serão aceitas provas testemunhais.

Dilma afirmou durante a cerimônia que a avaliação que determinará a concessão da aposentadoria especial levará em conta não somente as definições de deficiência, mas também as condições de vida do segurado, como moradia, locomoção e local de trabalho.
“Nesta avaliação, não será só considerado se a deficiência é grave ou é média. Mas vai ser considerado algo que eu julgo importantíssimo também que é o meio que vive e trabalha a pessoa com deficiência”, disse a presidente.
"Afinal de contas, é diferente um cadeirante, por exemplo, que trabalha numa empresa, numa grande empresa ou num ministério ou trabalha em qualquer ramo de atividade regular, e um cadeirante que mora lá no Morro do Alemão, no Rio, e ao mesmo tempo tem que sair de lá e ir trabalhar lá no centro da cidade ou no Leblon, é complemente diferente”, justificou.

O que diz a lei
A lei complementar 142/2013 estipula que a aposentadoria especial será assegurada a pessoas que tenham deficiência por pelo menos dois anos. Para conseguir o benefício, o segurado terá de passar por três etapas de avaliação: administrativa, pericial e social.

O tempo necessário para uma pessoa com deficiência reivindicar a aposentadoria diminuiu. Nos casos de deficiências graves, segundo a lei, o benefício poderá ser pedido com 25 anos de contribuição (homem) e 20 anos (mulher). Nas deficiências moderadas serão exigidos 29 anos de contribuição para homens e 24 para mulheres. Nas consideradas leves, serão 33 e 28 anos de contribuição para homens e mulheres, respectivamente.

Será possível também aposentar-se por idade, com 60 anos (homens) ou 55 anos (mulheres), mediante uma contribuição mínima de 15 anos. Para isso, será necessário comprovar a deficiência durante esses 15 anos. A regra geral da Previdência Social prevê que homens podem se aposentar com 35 anos de contribuição e mulheres com 30.
Antes do início da cerimônia, a presidente Dilma Rousseff postou mensagem no microblog Twitter sobre o decreto. “As pessoas c/ deficiência têm competência e capacidade para trabalhar e gerar renda para si mesmo e sua família. As pessoas com deficiência precisam isso sim, de condições especiais de acessibilidade. É justo, portanto, que a condição diferenciada de vida dos deficientes seja tratada como tal, e não como invalidez ou doença”, escreveu.
“O decreto que assino hoje trata de uma garantia previdenciária que fortalece uma atitude respeitosa em relação à pessoa com deficiência”, completou.

 

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