; 2013 ~ Tetraplégicos Online

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Jovem fica tetraplégica em acidente, supera dificuldades! e vira Modelo.

 Aos 18 anos, a jovem Denise sofreu um grave acidente na estrada quando voltava da praia com o namorado. Tetraplégica, ela precisou se reinventar e reaprender a se virar sozinha. Graças a muito amor pela vida e dedicação, Denise superou as dificuldades e virou modelo. Acompanhe essa história de superação!

Fonte: R7.com

Tetraplegia e Paraplegia, Qual a diferença?

Apesar de estarmos em tempos modernos, em que as informações, são absorvidas e divulgadas atingindo um numero bem alto de espectadores, ainda há pessoas que se perguntam! 
Qual a diferença de Paraplegia e Tetraplegia?
Veja o exemplo abaixo com uma explicação bem Simples, mais que você entenderá!


A Justiça tarda, mais não falha!


Foto da nossa querida Elizabeth Marge

500 mil pessoas ficam incapacitadas anualmente por lesões na medula



 Brasília – Cerca de 500 mil pessoas ficam incapacitadas anualmente devido a lesões na medula espinhal, revelou estudo divulgado hoje (2) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) por ocasião do Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, comemorado amanhã (3). O estudo, apresentado hoje em Genebra, na Suíça, foi o primeiro elaborado em nível mundial sobre esta área da saúde.
"A lesão espinhal é uma condição muito complexa do ponto de vista médico e com forte impacto na vida diária dos doentes", disse o diretor do departamento de Violência e Prevenção de Lesões e Incapacidades da OMS, Etienne Krug.
Segundo o estudo, cerca de 90% das lesões são causadas por traumas, como acidentes de carro, quedas de grandes alturas ou violência. Os percentuais, no entanto, variam de acordo com as regiões. Na África, por exemplo, 70% lesões da medula espinhal se devem a acidentes de trânsito; percentual que na Oceania cai para 55%. No Sudoeste Asiático e na zona do Mediterrâneo oriental, as quedas de grandes alturas representam cerca de 40% dos casos.


No caso das lesões não traumáticas, as principais causas são tumores, espina bífida (má formação congênita da coluna vertebral) e a tuberculose – doença que na África Subsaariana representa um terço das lesões medulares não traumáticas.
Segundo o relatório, os homens têm mais risco de sofrer lesões na medula entre os 20 e os 29 anos e a partir dos 70 anos. As mulheres tem mais probabilidade de sofrer uma lesão dessa natureza entre os 15 e os 19 anos e depois dos 60.
O relatório alerta também que esse tipo de lesões contribui para o desenvolvimento de patologias secundárias que podem ser letais, como tromboses, infecções urinárias, ulceras ou complicações respiratórias. Além das consequências físicas, como a incapacidade ou a dor crônica, as lesões medulares têm também repercussões emocionais. Entre 20% e 30% das pessoas afetadas mostram sinais de depressão clinicamente significativos, indicou a coordenadora de Incapacidades e Reabilitação da OMS, Alana Officer.
O relatório informa que, no caso de crianças com lesão medular, a probabilidade de começarem a frequentar a escola é menor e, uma vez matriculadas, têm menos possibilidade de progredir. Em relação a adultos e mercado de trabalho, pessoas com esse tipo de lesão têm taxa de desemprego global de 60%.
Para a coordenadora da OMS, muitas consequências não são derivadas da lesão em si, mas da falta de atenção médica adequada no momento do acidente e no tratamento de reabilitação posterior; além das barreiras físicas e sociais que excluem estas pessoas da participação nas comunidades.
"Um diagnóstico rápido, a estabilização das funções vitais, a imobilização da medula para preservar as suas funções neurológicas e o controle sanguíneo e de temperatura corporal são cuidados que os lesionados devem receber no prazo de duas horas após o acidente", enfatizou a organização.
  • Direitos autorais: Creative Commons - CC BY 3.0
  • Fonte EBC www.ebc.com.br

Não consegue utilizar o mouse com as mãos?



A Navegação por Gestos já está a cada dia mais presente no nosso cotidiano, sendo assim, que tal experimentar uma nova forma de interagir com seu computador muito usada por pacientes tetraplégicos nos EUA. O eViacam, um aplicativo que permite que você use a cabeça, para controlar seu mouse. Tudo o que você precisa é de uma webcam e o eVicam instalado na sua máquina. Confira abaixo uma mostra do aplicativo em ação, e em seguida uma lista com nomes dos 3 pricipais softwares para você controlar seu mouse com a cabeça. Todos gratuitos.

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Fisioterapeuta sorocabana aumenta a independência de pessoas com deficiência criando moda inclusiva.




A empresa Lado B Moda Inclusiva, fundada pela fisioterapeuta e gestora em qualidade, segurança e saúde do trabalho, meio ambiente e responsabilidade social, Dariene Rodrigues, desenvolveu peças de roupa para dar maior independência e facilitar o cotidiano das pessoas com deficiência, mobilidade reduzida e de terceira idade.
Após 3 anos de pesquisa somados a experiência profissional no atendimento das pessoas com deficiência e envolvimento com as questões ligadas a inclusão, percebeu a necessidade de se reinventar algumas peças que pudessem ser confeccionadas e principalmente comercializadas.
Embora moda e deficiência, são duas palavras que não se encontram, tornaram-se um desafio para dar origem a um vestuário que visasse a estética funcional aliada a peças ergonomicamente projetadas para todo tipo de necessidade, (principalmente para aquelas pessoas que fazem uso de cadeira de rodas ou prótese), com sistema de abertura para facilitar o vestir e o despir, para o uso de calça plástica (fralda), a realização da prática do cateterismo, a utilização de bolsas coletoras e a possibilidade de maior mobilidade e independência… Além, de tornar a moda acessível e tátil (tag em braile e peças com alto relevo - a moda nas mãos de todos!), fechos de velcro e tecidos confortáveis.
É uma moda que já está em processo de Patente junto ao INPI (Instituto Nacional da Propriedade Industrial).
A inclusão total depende de um conjunto de ações que permita às pessoas com deficiência se sentirem, de fato, integradas à sociedade. Isso significa, sim, que haja rampas, que órteses e próteses sejam oferecidas. Mas significa, também, dar a possibilidade para que as pessoas façam suas opções. Possam escolher, por exemplo, para onde ir e quando ir. E, claro, escolher com que roupa ir.
A Lado B Moda Inclusiva poderá ser comprada através da primeira loja virtual de roupas (www.ladobmodainclusiva.com.br) voltada para as pessoas com deficiência do Brasil.
Também poderá ser representada por lojas do ramo de produtos médicos/ortopédicos, de confecção, assim como, organizações não governamentais que atendam pessoas com deficiência. Interessados deverão entrar em contato através do e-mail: contato@ladobmodainclusiva.com.br
Participe da nossa enquete no facebook e concorra a uma calça Lado B.
Acesse: https://www.facebook.com/ladobmodainclusiva?v=app_315624978481512&

Acessibilidade é desafio para deficientes em todo o país



Mão na cadeira de rodas
 Brasília – Os direitos das pessoas com deficiência finalmente estão chegando aos meios de comunicação e sendo integrados ao discurso do Estado, mas as mudanças concretas de efetivação de cidadania ainda ocorrem de maneira lenta, diz a superintendente do Instituto Brasileiro dos Direitos de Pessoas com Deficiência (IBDD), Teresa d'Amaral. Segundo ela, a legislação brasileira sobre o tema é excelente, mas não houve, nos últimos anos, efetivação dos direitos dessa parcela da população.

"Isso significa, entre outras coisas, falta de acessibilidade nos transportes públicos, nos prédios públicos e privados de uso coletivo, em restaurantes, em universidades, em hotéis e em espaços públicos, em geral.” Teresa ressalta que a questão da acessibilidade é a que mais chama a atenção quando se fala em pessoas com deficiência, porque, na maioria dos casos, ocorre desrespeito “a um dos direitos mais básicos, o de ir e vir”. “Esse direito praticamente não existe para pessoas com deficiência na maioria das cidades brasileiras”, lamenta.
A superintendente do IBDD lembra que, embora a fabricação de ônibus sem acessibilidade no país seja proibida desde 2008, há demora na renovação da frota e os equipamentos são subutilizados. “Muitas vezes, falta a chave [para acionar a estrutura que garante a cadeirantes o acesso em ônibus]. Quando se tem a chave, o equipamento está quebrado, ou o motorista não sabe muito bem como usá-lo. Quando se consegue tudo isso, o ônibus está cheio, e as pessoas não têm paciência de esperar que o cadeirante suba, porque já demorou demais para encontrar tudo.”
De acordo com Teresa, essas “dificuldades diárias” são encontradas em “praticamente todos os meios de transporte”. Ela defende uma atuação mais efetiva do Estado, mas também uma mobilização mais intensa da sociedade, que precisa compreender que os direitos das pessoas com deficiência não são “regalias”.
A estudante Viviane Aleluia, de 25 anos, tem paralisia cerebral leve e diz que “coleciona” relatos de desrespeitos a seus direitos na jornada diária nos transportes públicos. Em um dos episódios, Viviane não conseguiu sentar nos bancos reservados a deficientes físicos, que já estavam ocupados, e acabou prendendo o pé no vão entre o vagão e a plataforma em uma das estações de metrô no Rio de Janeiro.

“Como não tinha lugar e ninguém cedeu o seu, eu fiquei em pé ao lado da porta. Em uma das estações, fui empurrada pela multidão que tentava sair do vagão, caí e minha perna esquerda ficou presa. Acabei com um hematoma no local”, conta Viviane.
Para discutir o desenvolvimento de políticas públicas efetivas para esses brasileiros, começa hoje (3), em Brasília, a 3ª Conferência Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, que marca o o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência, instituído em 1992 pela Assembleia Geral das Nações Unidas.
O tema do evento, que vai até quinta-feira (6), é Um Olhar Através da Convenção sobre os Direitos da Pessoa com Deficiência: Novas Perspectivas e Desafios. Cerca de 2 mil pessoas de todos os estados brasileiros deverão participar dos quatro dias de debates sobre educação, esporte, trabalho, reabilitação profissional, acessibilidade e saúde, entre outros temas.
Segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, o governo pretende apresentar na conferência um balanço do Plano Viver sem Limites, lançado em novembro do ano passado. A iniciativa, que inclui ações nas áreas de acessibilidade, educação, assistência social, trabalho e saúde, tem previstos investimentos de R$ 7,6 bilhões até 2014.
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) indicam que 45,6 milhões de pessoas têm algum tipo de deficiência, o que corresponde a 23,91% da população brasileira.

Câmara aprova aposentadoria especial para deficientes

 Deputada Mara Gabrilli na aprovação de projeto de lei que garante aposentadoria especial a pessoas com deficiência

A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica, comemorou a aprovação do projeto. “Esse é um momento histórico para o país”, disse emocionada.

 Brasília - Com a presença de cadeirantes no plenário da Câmara, deputados aprovaram o projeto de lei que garante aposentadoria especial a pessoas com deficiência. Como foi aprovado também pelo Senado, a proposta segue agora para sanção da presidenta Dilma Rousseff.

 

Terá direito à aposentadoria especial, pelo Regime Geral da Previdência Social, o segurado que contribuir por 30 anos, se homem, e 25 anos no caso das mulheres, se a deficiência for considerada leve. Daqueles com deficiência moderada serão exigidos 27 anos de contribuição para os homens e 22 anos para as mulheres.
Os segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) que possuam deficiência grave poderão aposentar após 25 anos de contribuição no caso dos homens e 20 anos no caso das mulheres.
Terá direito também a aposentadoria especial a pessoa com deficiência que tenha 60 anos, no caso dos homens, e 55 anos, se for mulher, e tempo de contribuição para a Previdência pelo período mínimo de 15 anos.
A deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que é tetraplégica, comemorou a aprovação do projeto. “Esse é um momento histórico para o país”, disse emocionada.
Será considerada pessoa com deficiência o segurado do INSS que apresentar restrição física, auditiva, intelectual ou sensorial, mental, visual ou múltipla, de natureza permanente, que restrinja sua capacidade funcional para exercer diariamente a atividade laboral.

SUS vai oferecer cadeiras motorizadas para pessoas com deficiência

Cadeiras de rodas motorizadas, que podem levar mais conforto e mobilidade para pessoas com deficiência física severa, passam agora a ser oferecidas para usuários do SUS (Sistema Único de Saúde).
A medida está dentro de um investimento de R$ 205,2 milhões lançado hoje pelo Ministério da Saúde que envolve também a inauguração de 29 centros de reabilitação, oficinas de produção de órteses e próteses e distribuição de equipamentos para quem tenha algum comprometimento físico ou sensorial.
O recurso sai de parte do programa federal "Viver sem Limites", que planeja investir R$ 7,6 bilhões, até 2014, em inclusão e acessibilidade com ações em áreas diversas como saúde, moradia, educação e assistência social.
Atualmente, as cadeiras de rodas oferecidas pela SUS não atendem adequadamente à demanda de quem precisa se locomover com elas. São pesadas, pouco resistentes, não são feitas sob medida e não permitem autonomia.
A promessa anunciada hoje é que seis modelos novos vão estar disponíveis para os cadeirantes dentro de seis meses. Entre elas, a cadeira motorizada --que pode ser movida por controle remoto, pelo queixo ou boca-- e as cadeiras monobloco, mais leves e práticas.
"Será um ganho enorme. Nenhuma pessoa com deficiência consegue usar aquelas cadeiras de hospital do SUS. Esses produtos costumam ser muito caros e muita gente que precisa fica sem acesso", afirma o estudante Leandro Ribeiro da Silva, que usa cadeira motorizada.
De acordo com Leandro, a medida "pode representar grandes conquistas na vida de uma pessoa com deficiência. Mas, agora, é preciso saber se vai haver muita burocracia para conseguir as cadeiras e se vão mesmo entregá-las a quem precisa."
As regras de distribuição do material ainda não foram divulgadas.
Segundo o Ministério da Saúde, também dentro de seis meses, crianças e adolescentes de 5 a 17 anos, com alguns tipos de deficiências auditivas, matriculadas em escolas públicas, passam a ter direito de receber do SUS um equipamento que auxilia a ouvir a voz dos professores durante as aulas.
PEZINHO
O investimento foi anunciado hoje em Taguatinga (DF) pelo ministro Alexandre Padilha (Saúde), que cobrou mais atitude social pela inclusão.
"O Sistema Único de Saúde está se organizando para que as pessoas com deficiência não tenham limitações. Quem impõe limites a esses brasileiros é a sociedade que não se organiza."
Segundo o ministro, também vai haver liberação de recursos para qualificação de atendimento de pessoas com deficiência em centros odontológicos públicos e transporte acessível exclusivo para condução de pacientes para centros de reabilitação.
Os recém-nascidos também foram incluídos nas medidas anunciadas hoje com maior alcance na rede pública para o chamado "teste do pezinho", que identifica doenças como o hipotireoidismo congênito, fenilcetonúria, doença falciforme e fibrose cística.

Estado deverá fornecer cadeira de rodas motorizada pelo sistema SUS

Uma decisão da 2ª Câmara Cível do TJRN definiu que o Estado deve mesmo arcar com custos relacionados ao fornecimento de uma cadeira de rodas motorizada, quando assim for exigido por médicos para os pacientes do SUS. Um deles, sem condições financeiras para arcar com o tratamento especificado, foi beneficiado na demanda contra o Ente Público.
A decisão julgou a Apelação Cível (nº e ressaltou a Constituição da República em seu artigo 196, o qual reza que A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação".

O artigo 198, também foi destacado pelos desembargadores o qual define que o atendimento deverá ser integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços sociais.
Significa que todas as doenças e enfermidades serão objeto de atendimento, por todos os meios ao dispor da medicina moderna, ressalta o relator do processo no TJRN, o juiz convocado Dr. Artur Cortez Bonifácio.
O direito à saúde foi ressaltado na decisão como bem de extraordinária relevância à vida e à dignidade humanas e foi elevado pela Carta Magna à condição de direito fundamental do homem, representando prerrogativa jurídica indisponível, assegurada aos cidadãos, impondo, para tanto, ao Estado, o dever constitucional de garantir, por meio de políticas sociais e econômicas, ações que permitam a todos o acesso à assistência médica e farmacológica.

Materia no programa vencer


Negócios voltados a deficientes com inclusão no mercado


Um tiro que levou durante sequestro-relâmpago em 2001 fez com que as viagens de Ricardo Shimosakai, 44, tornassem-se um desbravamento à procura da melhor maneira de conhecer outros lugares sobre uma cadeira de rodas.
As primeiras que fez foram para jogar tênis de mesa, acompanhado por uma equipe. Quando foi disputar competição em Curitiba, decidiu ficar mais um pouco na casa de uma amiga e sentiu que era capaz de viajar sozinho.
Quem via as fotos das viagens se interessou: "Começaram a perguntar como eu fazia, a pedir que organizasse viagens".
Foi esse o início do que mais tarde virou a Turismo Adaptado, uma agência de viagens voltada para pessoas com deficiência. Desde 2004, Shimosakai desenvolve roteiros que pensam nas necessidades do viajante.
Ele diz que, para montar os roteiros, liga para os hotéis, verifica o preparo do local, se tem elevadores etc.
Oito anos depois de seu início, as atividades da turismo estão suspensas porque Shimosakai avaliou não estar conseguindo atender a demanda.
O plano é retomar as viagens neste ano, em parceria com a agência Viamercosul.

INDEPENDÊNCIA


Para o criador da Turismo Adaptado, a maior independência do público com deficiência favorece o seu negócio: "O pessoal tem seu próprio dinheiro e decide o que quer fazer".
Entre a oferta de produtos e serviços para esse nicho que se aquece conforme mais pessoas são incluídas no mercado de trabalho (325.291, de acordo com dados da Rais divulgados em 2012), estão carros adaptados, escolas de idioma especializadas e equipamentos eletrônicos que facilitam o dia a dia.
Para facilitar o acesso a esses produtos, foram criadas linhas de crédito especiais, como a do Banco do Brasil, para a compra de produtos para pessoas com deficiência no valor de até R$ 30 mil.
Segundo o BB, desde o lançamento da linha, em fevereiro de 2012, foram desembolsados R$ 16 milhões em 3.333 operações.
Exemplo dessa demanda por produtos para o setor é a Reatech (Feira Internacional de Tecnologias em Reabilitação, Inclusão e Acessibilidade), uma das maiores do setor e que realiza em São Paulo, em abril, sua 12ª edição. No ano passado, foram cerca de 300 expositores.
A Auto Escola Javarotti acompanha esse crescimento. Especializada em preparar condutores com deficiência física, usa carros adaptados. A empresa tem sete unidades, quatro na capital paulista e as demais na Grande São Paulo. A próxima unidade será aberta em Guarulhos.
Para o coordenador de Relações Institucionais da Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência de São Paulo, Cid Torquato, o aumento do poder aquisitivo da população com deficiência fez crescer a oferta de serviços e produtos.
Porém, diz Torquato, ainda existe uma demanda reprimida no Brasil por produtos mais sofisticados, especialmente os digitais.
Segundo ele, ainda é caro e burocrático lançar um produto no mercado e as lojas especializadas, em geral, trabalham com produtos simples, quase hospitalares.

Fonte Folha de S.Paulo


 

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